"They say
That I must learn to kill before I can feel safe,
But I,
I'd rather kill myself than turn into their slave."
The Rasmus - In The Shadows
*English Translation Below - just scroll down until you see the asteriks :P*
Há momentos na vida em que somos obrigados a fazer escolhas importantes. E quanto mais fugimos delas, maiores se vão tornando os problemas que a indecisão acarreta. É triste, porque, normalmente, a altura da decisão não é a mais apropriada, ou porque nos falta experiência, ou porque não damos importância suficiente à situação. Então, há vezes em que vamos adiando, adiando... ou, pelo contrário, decidimos logo na hora, sem reflectir muito sobre o assunto, julgando-o de pequena importância.
E começamos, a pouco e pouco, a deixar que os outros tomem conta da nossa vida. Sem darmos por isso, deparamo-nos com muitas das nossas escolhas a serem ditadas pelos factores sociais, por aquilo que os outros dizem, e não pela nossa consciência. Da primeira vez, tomámos a mais errada das decisões: ignorar o nosso ser, a nossa individualidade. Nas próximas, fazer o que está in torna-se numa rotina, em vez de fazer o que está, para nós, certo. Mas, em prol da nossa sanidade mental, e mesmo física, devíamos fazer o contrário. A sociedade interessa, mas o mais importante é o eu de cada indivíduo que a integra. Porque o todo é constituído por um conjunto de seres individuais e originais. Se esses se começam a imitar uns aos outros, deixa de existir um todo, para surgir um grande buraco, um vazio. E é esse bichinho irritante que muitos de nós sentimos a importunar o nosso dia-a-dia. Porque ninguém consegue ser feliz se se rejeitar a si próprio para ser aceite pela sociedade. Assim, devemos sempre seguir a nossa consciência, os nossos gostos, os nossos princípios, desde de que não prejudiquem os outros. Nem que a nossa noção de correcto seja exactamente a noção de incorrecto para outra pessoa. Desde que estejamos bem com a nossa consciência, corre tudo sobre rodas... nem que seja só por dentro.
There are moments in our lives when we are forced to make important choices. And the more we run away from them, the bigger are the problems created from the indecision. It's sad, because the decision time is usually inapropriate: because we don't have enough experience, because we don't give the situation the importance it deserves. Then, we go on delaying and delaying it... or, otherwise, we decide right in the moment, without thinking about the subject, while underestimating it.
And we start, gradually, to let others take care of our life. Without noticing it, we realize that a big part of our choices are controlled by social factors, by what the others say, and not by our conscience. At the first time, we have chosen the wrongest of the decisions: to ignore our self. The next ones, doing what is in becomes a routine, instead of doing what is actually right for us. But for our mental [and even bodily] sanity's sake, we should do exactly the opposite. Society matters, but even more important is each individual's self. Because the whole is formed by a mass of individual and original beings. If those decide to imitate each others, the whole disappears, to give place to a big hole, a void. And it's that irritating little thing that ruins out our everyday. Because no one can be happy while rejecting oneself to be accepted inside the society. As so, we should always follow our conscience, our tastes, our principles, since they don't harm other people. Even if our notion of right is exactly the notion of incorrect for someone else. Since we are ok with our conscience, everything will be alright... even if it is only inside.
Há momentos na vida em que somos obrigados a fazer escolhas importantes. E quanto mais fugimos delas, maiores se vão tornando os problemas que a indecisão acarreta. É triste, porque, normalmente, a altura da decisão não é a mais apropriada, ou porque nos falta experiência, ou porque não damos importância suficiente à situação. Então, há vezes em que vamos adiando, adiando... ou, pelo contrário, decidimos logo na hora, sem reflectir muito sobre o assunto, julgando-o de pequena importância.
E começamos, a pouco e pouco, a deixar que os outros tomem conta da nossa vida. Sem darmos por isso, deparamo-nos com muitas das nossas escolhas a serem ditadas pelos factores sociais, por aquilo que os outros dizem, e não pela nossa consciência. Da primeira vez, tomámos a mais errada das decisões: ignorar o nosso ser, a nossa individualidade. Nas próximas, fazer o que está in torna-se numa rotina, em vez de fazer o que está, para nós, certo. Mas, em prol da nossa sanidade mental, e mesmo física, devíamos fazer o contrário. A sociedade interessa, mas o mais importante é o eu de cada indivíduo que a integra. Porque o todo é constituído por um conjunto de seres individuais e originais. Se esses se começam a imitar uns aos outros, deixa de existir um todo, para surgir um grande buraco, um vazio. E é esse bichinho irritante que muitos de nós sentimos a importunar o nosso dia-a-dia. Porque ninguém consegue ser feliz se se rejeitar a si próprio para ser aceite pela sociedade. Assim, devemos sempre seguir a nossa consciência, os nossos gostos, os nossos princípios, desde de que não prejudiquem os outros. Nem que a nossa noção de correcto seja exactamente a noção de incorrecto para outra pessoa. Desde que estejamos bem com a nossa consciência, corre tudo sobre rodas... nem que seja só por dentro.
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There are moments in our lives when we are forced to make important choices. And the more we run away from them, the bigger are the problems created from the indecision. It's sad, because the decision time is usually inapropriate: because we don't have enough experience, because we don't give the situation the importance it deserves. Then, we go on delaying and delaying it... or, otherwise, we decide right in the moment, without thinking about the subject, while underestimating it.
And we start, gradually, to let others take care of our life. Without noticing it, we realize that a big part of our choices are controlled by social factors, by what the others say, and not by our conscience. At the first time, we have chosen the wrongest of the decisions: to ignore our self. The next ones, doing what is in becomes a routine, instead of doing what is actually right for us. But for our mental [and even bodily] sanity's sake, we should do exactly the opposite. Society matters, but even more important is each individual's self. Because the whole is formed by a mass of individual and original beings. If those decide to imitate each others, the whole disappears, to give place to a big hole, a void. And it's that irritating little thing that ruins out our everyday. Because no one can be happy while rejecting oneself to be accepted inside the society. As so, we should always follow our conscience, our tastes, our principles, since they don't harm other people. Even if our notion of right is exactly the notion of incorrect for someone else. Since we are ok with our conscience, everything will be alright... even if it is only inside.
